Natália Cordeiro Leite é como foi batizada. Mas, quando ainda aprendia a falar, seu primeiro sobrinho, Zé Nildo, assim balbuciou seu nome: Tatá. De tão carinhoso pegou, e os que vieram depois acompanharam.
Filha de Mãe Auta e Pai Ano, nossos avós, Tatá nasceu no sítio Cova dos Caboclos, município de Sanharó, num histórico casarão, berço da família Cordeiro Leite, e lá morou por mais de 70 (setenta) anos. Embora não tenha tido filhos biológicos, ela é a “maior mãe” dentre todas as “mulheres da família”, sem que isso seja um demérito para as suas irmãs, até porque foram elas próprias que deram a Tatá a oportunidade de ser a nossa “segunda mãe”.
Podemos dizer assim porque, para muitos, essa relação começou já no nascimento, pois Tatá era a companheira preferida das nossas mães, quando iam para a sala de parto. Em suas mãos foi que muitos de nós, seus sobrinhos, tomamos o primeiro banho. Diferente dos demais, nós aprendemos a falar pronunciando três palavras: “papai”, “mamãe” e “Tatá de tão próxima que ela sempre estava.
Não foram poucos os sobrinhos que repousaram em seus braços, visto que, diferentemente das famílias atuais, nossas mães tiveram 3, 7, 8 ou até 12 filhos, o que resultou em 72 (setenta e dois) sobrinhos diretos para, de alguma forma, pegar carona no colo de Tatá.
Com o passar dos anos, essa relação entre tia e sobrinhos foi se aprofundando, já que a casa de Mãe Auta, que também era a casa de Tatá, passou a ser a casa dos nossos sonhos de criança e de adolescência. Talvez não exista um sobrinho que não tenha dado “trabalho” a Tatá durante os meses de férias e certamente todos nos lembramos do seu delicioso doce de leite, da umbuzada, do cuscuz de milho ralado, da pamonha, da canjica e de tantas outras iguarias feitas por ela.
Hoje, se o tempo permitisse, teríamos muitas histórias para relembrar, mas viemos aqui para agradecer. Agradecer a Deus por Tatá existir. Por conceder que hoje comemoremos os 90 (noventa) anos de vida de uma jovem Tatá: bonita, firme e com saúde invejável.
Para encerrar, vale lembrar o que, de forma inspirada, escreveu há poucos dias, muito apropriadamente, nosso primo Toinho de Teté, no blog da família.
“Nos demais seres humanos o coração bate tuntum, tuntum, tuntum. Mas, nós da família Cordeiro & Leite somos privilegiados, pois dentro do nosso peito bate Tatá, Tatá, Tatá.”
Parabéns Tatá, muita saúde e que o nosso bondoso pai celestial, esteja sempre ao seu lado.
Filha de Mãe Auta e Pai Ano, nossos avós, Tatá nasceu no sítio Cova dos Caboclos, município de Sanharó, num histórico casarão, berço da família Cordeiro Leite, e lá morou por mais de 70 (setenta) anos. Embora não tenha tido filhos biológicos, ela é a “maior mãe” dentre todas as “mulheres da família”, sem que isso seja um demérito para as suas irmãs, até porque foram elas próprias que deram a Tatá a oportunidade de ser a nossa “segunda mãe”.
Podemos dizer assim porque, para muitos, essa relação começou já no nascimento, pois Tatá era a companheira preferida das nossas mães, quando iam para a sala de parto. Em suas mãos foi que muitos de nós, seus sobrinhos, tomamos o primeiro banho. Diferente dos demais, nós aprendemos a falar pronunciando três palavras: “papai”, “mamãe” e “Tatá de tão próxima que ela sempre estava.
Não foram poucos os sobrinhos que repousaram em seus braços, visto que, diferentemente das famílias atuais, nossas mães tiveram 3, 7, 8 ou até 12 filhos, o que resultou em 72 (setenta e dois) sobrinhos diretos para, de alguma forma, pegar carona no colo de Tatá.
Com o passar dos anos, essa relação entre tia e sobrinhos foi se aprofundando, já que a casa de Mãe Auta, que também era a casa de Tatá, passou a ser a casa dos nossos sonhos de criança e de adolescência. Talvez não exista um sobrinho que não tenha dado “trabalho” a Tatá durante os meses de férias e certamente todos nos lembramos do seu delicioso doce de leite, da umbuzada, do cuscuz de milho ralado, da pamonha, da canjica e de tantas outras iguarias feitas por ela.
Hoje, se o tempo permitisse, teríamos muitas histórias para relembrar, mas viemos aqui para agradecer. Agradecer a Deus por Tatá existir. Por conceder que hoje comemoremos os 90 (noventa) anos de vida de uma jovem Tatá: bonita, firme e com saúde invejável.
Para encerrar, vale lembrar o que, de forma inspirada, escreveu há poucos dias, muito apropriadamente, nosso primo Toinho de Teté, no blog da família.
“Nos demais seres humanos o coração bate tuntum, tuntum, tuntum. Mas, nós da família Cordeiro & Leite somos privilegiados, pois dentro do nosso peito bate Tatá, Tatá, Tatá.”
Parabéns Tatá, muita saúde e que o nosso bondoso pai celestial, esteja sempre ao seu lado.
João e Cláudio filhos de Tia Lourdes
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