Prezados(as) primos(as) e agregados da família Cordeiro Leite,
Como muitos tomaram conhecimento antes, nos dias 21 e 23 de abril corrente houve mais um encontro da nossa família, na histórica Casa de Mãe Auta. Foi uma boa oportunidade de revermos parentes que há muito não víamos e citar todos os presentes seria algo quase impossível, mas, para os ausentes terem uma ideia, estavam Tio Luís com suas quatro filhas, alguns netos, bisnetos e genro, destacando que Lourdinha veio de São Paulo com a filha Adriane, que trouxe os seus filhos gêmeos Davi e Daniel; estavam também Tia Inês com quase todos os filhos e alguns netos; muitos filhos, netos e agregados de Tio Zé e Tia Zé (a turma de Água Fria foi quentura); Eunice (esposa de Aureliano de Tia Leó) e seus filhos Luiz Henrique (com esposa e filha) e Danilo; gente de Tia Maria, de Tia Teté, de Tia Lourdes, de Tio Mundo (é claro), e Aureliano de Tia Mita, que veio de Feira de Santana-BA e foi um dos idealizadores desse encontro. Sentimos falta de muitos dos nossos parentes, mas, compreendemos que não é possível o comparecimento de todos.
Repetindo o feito do ano anterior, na sexta-feira houve uma caminhada ecológica, desta vez na própria Cova dos Caboclos. Achei bem mais interessante caminhar pela região onde está a história dos nossos ascendentes, que se deslocar para outra zona rural com a qual não tenhamos qualquer afeto.
Na tarde e noite do sábado, para comemorarmos a reunião, houve um baita forró pé de serra, com sanfoneiro ao vivo, importado diretamente pelos primos de Água Fria. O forró foi tão bom, que alguns de nós gastamos dois solados de chinela e o tocador gastou quase dois triângulos. Pensem num forró quente!
O encontro foi muito útil também, para fazermos uma reunião de avaliação sobre o estado da casa. Com as nossas doações do ano passado para cá, graças à dedicação de Diogo de Teté, Zé Valdo de Tia Maria, Raimundinho, Orlando e Ranieri de Tio Mundo, já foram feitos serviços de fortalecimento da estrutura e dois banheiros novos que estão em fase final. Ainda há muito o que se recuperar na casa, a depender da nossa colaboração. Assim, é necessário todos nós continuarmos contribuindo, afinal, ao preservarmos aquela casa estamos preservando a nossa história. Dorian de Tia Inês lançou a ideia de, após concluirmos a recuperação da estrutura física, começarmos a recuperar ou substituir os móveis e utensílios da casa, como mesa, cama, cadeira, estante, panelas e outros. Mas, tudo isso depende da nossa contribuição. É aquele velho chavão: A UNIÃO FAZ A FORÇA.
Na reunião ficou decidido o seguinte:
1) que a partir de maio/2011 cada família contribuirá com R$ 20,00 ao mês. Entenda-se por família aquele que não vive mais com os pais, ou seja, que tem sua própria residência. Exemplificando, eu e Marcelo somos irmãos, mas, cada de nós deve contribuir mensalmente com esse valor;
2) que o dinheiro arrecadado com essa contribuição continuará sendo utilizado para recuperar a casa, mas, parte dele será utilizado também para custear as despesas com o próximo encontro (Semana Santa de 2012). É lógico que, por questão de justiça, isso só é válido para quem contribuir; os parentes que não contribuírem podem participar do encontro, é claro, mas, devem arcar com as suas despesas de alimentação, bebida e dormida;
3) que aproximadamente 3 meses antes do encontro, compraremos um garrote pequeno, que será utilizado para alimentar os participantes do encontro;
No final, Raimunda pediu para aguardarmos alguns dias, que ela vai abrir uma conta bancária exclusiva para fazermos os depósitos.
Fraternos abraços para todos e até o próximo encontro.
Cláudio Cordeiro (Filho de Tia Lourdes)
