Como sabemos, Aureliano Antônio era o filho único de Tia Leó e Tio Estácio. Todos já nos deixaram e Aureliano se foi muito cedo, com aproximadamente 53 anos de idade, por falta de saúde. Era um sujeito de inteligência aguçada, visões inovadoras e posições bem definidas. Tinha bons conhecimentos e acredito que a sua profissão de piloto aéreo contribuiu para adquiri-los, inclusive fora do país.
Mesmo com idades razoavelmente distantes, quando nos encontrávamos era comum alongarmos a conversa e, não sei por qual motivo, ele havia se prontificado a ser o meu padrinho de crisma, idéia não concretizada por motivo alheio às nossas vontades.
Dentre outros fatos, lembro-me de Aureliano nas proximidades do barreiro da casa de Mãe Auta, lá pela década de 70, falando já naqueles anos na viabilidade de criar abelha para comercializar o mel (ou a cera) e dizendo que era uma atividade rentável, pois o custo de produção era baixo. Quando chegava em Cova dos Caboclos ele cultivava o hábito de ir para a mata, à procura de rajadinha, que, se não estou enganado, era um tipo de abelha encontrada nos troncos de Umburana, Umbu Cajá ou árvore semelhante. Apesar de pouco conhecer sobre o assunto, imagino que hoje essa espécie de abelha tenha outra denominação.
Outro fato, este já no final dos anos 90, que despertou a curiosidade de Aureliano: certa ocasião ele me indagou qual seria o motivo de metade ou mais dos filhos de Mãe Auta e Pai Ano contraírem doença maligna. Continuou a conversa levantando a hipótese de ser algo hereditário ou algo provocado pela alimentação excessivamente gordurosa (carne, leite, queijo, etc...) consumida pelos nossos pais/mães quando moravam no sítio e concluiu dizendo que o fato merecia ser estudado.
Por uma daquelas coincidências com que nos deparamos na vida, Aureliano faleceu em 2002, exatamente no dia 23 de outubro, que é o “dia dedicado ao aviador”. Ele e Eunice (esposa) tiveram três filhos: Luiz Henrique, Simone e Danilo, que, juntamente com a mãe, continuam com a base familiar estabelecida em João Pessoa há mais de 10 anos, embora os dois últimos já estejam se ausentando, ainda que temporariamente, para trabalharem em outras localidades." Aliás, eu imagino que Eunice e os filhos tenham muita coisa boa a contar sobre o Aureliano.
Mesmo com idades razoavelmente distantes, quando nos encontrávamos era comum alongarmos a conversa e, não sei por qual motivo, ele havia se prontificado a ser o meu padrinho de crisma, idéia não concretizada por motivo alheio às nossas vontades.
Dentre outros fatos, lembro-me de Aureliano nas proximidades do barreiro da casa de Mãe Auta, lá pela década de 70, falando já naqueles anos na viabilidade de criar abelha para comercializar o mel (ou a cera) e dizendo que era uma atividade rentável, pois o custo de produção era baixo. Quando chegava em Cova dos Caboclos ele cultivava o hábito de ir para a mata, à procura de rajadinha, que, se não estou enganado, era um tipo de abelha encontrada nos troncos de Umburana, Umbu Cajá ou árvore semelhante. Apesar de pouco conhecer sobre o assunto, imagino que hoje essa espécie de abelha tenha outra denominação.
Outro fato, este já no final dos anos 90, que despertou a curiosidade de Aureliano: certa ocasião ele me indagou qual seria o motivo de metade ou mais dos filhos de Mãe Auta e Pai Ano contraírem doença maligna. Continuou a conversa levantando a hipótese de ser algo hereditário ou algo provocado pela alimentação excessivamente gordurosa (carne, leite, queijo, etc...) consumida pelos nossos pais/mães quando moravam no sítio e concluiu dizendo que o fato merecia ser estudado.
Por uma daquelas coincidências com que nos deparamos na vida, Aureliano faleceu em 2002, exatamente no dia 23 de outubro, que é o “dia dedicado ao aviador”. Ele e Eunice (esposa) tiveram três filhos: Luiz Henrique, Simone e Danilo, que, juntamente com a mãe, continuam com a base familiar estabelecida em João Pessoa há mais de 10 anos, embora os dois últimos já estejam se ausentando, ainda que temporariamente, para trabalharem em outras localidades." Aliás, eu imagino que Eunice e os filhos tenham muita coisa boa a contar sobre o Aureliano.
Cláudio Cordeiro
(filho de Lourdes)
(filho de Lourdes)
