Teve perfume de mato, o último passeio ecológico realizado "Sábado de
Aleluia" (23.04.2011), nas terras da Fazenda Cova de Cabloclo,
comandada pelo cordeiríssimo e leite, Raimundo (filho). Quem
participou da curta caminhada, de aproximadamente 70 minutos, pode
curtir o percurso dos mágicos caminhos da infância. Com direito a
tapete verde e panorama da floresta típica: catingueira, jurema
preta, avelós, mandacaru, entre outras espécies. Quase tudo conforme à
memória de outros tempos.
E também não faltaram passagens com leve sabor de aventura, entre
arames farpados ou através de porteiras (também de arame) destinadas a
unir ou dividir terrenos e boiadas. Formigueiros, ossos de
"dinossauros" bovinos, açude, paradas para fotos (registros virtuais),
risos e piadas, também marcaram o improvisado percurso, arrancado da
vontade democrática dos que não queriam subir novamente a temida Serra
do Chicão (o "Everest" sanharoense). Mudança de rumo inicialmente
frustrante para alguns, mas bem aproveitada por todos.
O ar puro e fresco, os vermelhos frutos dos cactos, a chuva fina e as
pequeninas flores silvestres, deram ainda à caminhada o sabor
de um longo percurso. E os cogumelos brancos (muito
brancos), formarvam um espetáculo à parte. Até pelo misticismo que
essa planta sempre exerceu na cultura local. Salpicados ao longo do
trajeto davam ao verdão da área a beleza de um "chão estrelado" e
também vigiado pelo "venenoso" ou "apetitoso" parasita. Apesar de
numerosos, poucos foram pisoteados pelo grupo passante, prova,
talvez, de que a alcunha de "frieira" continua a povoar (amedrontar) o
imaginário coletivo dos filhos da terra.
De tudo, entretanto,o mais forte foi mesmo o cheiro do mato verde,
esmagado sob nossos pés, ou exalado da mata como um todo, e sobretudo
o imenso prazer da caminhada, que plantou desejos de redescoberta do
ambiente natural, de onde viemos e que devemos preservar. E nesse
aspecto o passeio foi perfeito. Deixou saudade e vontade de retorno.
Inclusive de repetir a dose com mais frequência em outras eventuais
caminhadas Brasil afora. Avante! O mundo é nosso.
Edileusa Batista (irmã de Tia Carmelita)
Aleluia" (23.04.2011), nas terras da Fazenda Cova de Cabloclo,
comandada pelo cordeiríssimo e leite, Raimundo (filho). Quem
participou da curta caminhada, de aproximadamente 70 minutos, pode
curtir o percurso dos mágicos caminhos da infância. Com direito a
tapete verde e panorama da floresta típica: catingueira, jurema
preta, avelós, mandacaru, entre outras espécies. Quase tudo conforme à
memória de outros tempos.
E também não faltaram passagens com leve sabor de aventura, entre
arames farpados ou através de porteiras (também de arame) destinadas a
unir ou dividir terrenos e boiadas. Formigueiros, ossos de
"dinossauros" bovinos, açude, paradas para fotos (registros virtuais),
risos e piadas, também marcaram o improvisado percurso, arrancado da
vontade democrática dos que não queriam subir novamente a temida Serra
do Chicão (o "Everest" sanharoense). Mudança de rumo inicialmente
frustrante para alguns, mas bem aproveitada por todos.
O ar puro e fresco, os vermelhos frutos dos cactos, a chuva fina e as
pequeninas flores silvestres, deram ainda à caminhada o sabor
de um longo percurso. E os cogumelos brancos (muito
brancos), formarvam um espetáculo à parte. Até pelo misticismo que
essa planta sempre exerceu na cultura local. Salpicados ao longo do
trajeto davam ao verdão da área a beleza de um "chão estrelado" e
também vigiado pelo "venenoso" ou "apetitoso" parasita. Apesar de
numerosos, poucos foram pisoteados pelo grupo passante, prova,
talvez, de que a alcunha de "frieira" continua a povoar (amedrontar) o
imaginário coletivo dos filhos da terra.
De tudo, entretanto,o mais forte foi mesmo o cheiro do mato verde,
esmagado sob nossos pés, ou exalado da mata como um todo, e sobretudo
o imenso prazer da caminhada, que plantou desejos de redescoberta do
ambiente natural, de onde viemos e que devemos preservar. E nesse
aspecto o passeio foi perfeito. Deixou saudade e vontade de retorno.
Inclusive de repetir a dose com mais frequência em outras eventuais
caminhadas Brasil afora. Avante! O mundo é nosso.
Edileusa Batista (irmã de Tia Carmelita)
